segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Dia 4 de outubro: Dia dos animais

A data de hoje é dedicada exclusivamente aos animais.

Mas até que ponto isso deve ser visto como algum tipo de comemoração? 

Todos os dias, a cada segundo milhares deles são mortos para nos alimentar, além de outros tantos animais silvestres, que são caçados e presos indevidamente.

E hoje será diferente? Não... Por isso, para mim esse é um dia de protesto, um dia TRISTE, de grande significado. Mais um dia de muitos gritos, inúmeras mortes, e pior que isso, tantos nascimentos de vidas destinadas ao fim no garfo.

Dia 04 de outubro: um dia de poucas palavras, de pouca escrita. O injusto dia de lágrimas agonizantes. O dia do silencio.






quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O comodismo do ESPECISMO

Queridos,
Há algum tempo não passo por aqui.
Porém, minha vida verde continua e está em evolução. É, como todo ser humano, de fato é o que eu mais busco: aprender para ser.

Acompanho um site fenomenal, o Vista-se - http://vista-se.com.br/ - e por motivos de grande força, vim dividir um tópico que encontrei ali com vocês. Muitos amigos levantam questões bastante interessantes comigo, fico feliz por vê-los participando ativamente desse tema.

P – Vegetarianismo é uma questão de escolha pessoal. Não tente forçar os outros a fazer esta escolha.
R – De um ponto de vista moral, as ações que prejudicam outros não são questões de escolha pessoal. O assassinato, o estupro, o abuso de crianças e a crueldade para com os animais são atitudes imorais. Nossa sociedade incentiva hoje o hábito de comer carne e a crueldade nas unidades de criação de animais, mas a história nos ensina que esta mesma sociedade um dia encorajou a escravidão, o trabalho infantil e muitas outras práticas agora universalmente reconhecidas como imorais.
 
 
Bem, bora dar continuidade à reflexão referente ao tópico acima. Assim como tratamos de preconceitos como o famoso racismo, e aqui vejo que o mais cabível é falar do NAZISMO, vocês já se questionaram quanto ao ESPECISMO?
 
Quando crianças, somos apaixonados pelos animais. O "elefantinho", a "girafinha", o "leãozinho" e toda a jungle se fazem presentes em nossos quartos em forma de brinquedo ou bichinhos de pelúcia, aliás, até mesmo nos passeios de final de semana em bosques e zoológicos com o papai e a mamãe. Sim, esses animaizinhos eram até então nossos companheiros de aventuras. Por saber disso, há tantas propagandas que nos "ganham" adotando os animais como referência "fofa". A questão moral passa despercebida por nós. Eis que de repente, nos sentimos enormemente superiores a toda a raça animal. Quem somos nós então? Só porque dotamos de mais inteligência podemos mesmo explorar de forma tão trágica o mundo em que vivemos?
 
Nossa arma contra o mundo animal é o GARFO, é uma guerra que começa no prato. Estamos ACOSTUMADOS a viver numa sociedade em que é mundialmente natural fritar uma parte do bicho e devorá-la, como CANIBAIS . Sim, por incrível que pareça, estamos acostumados a ver o sangue e até mesmo a GOSTAR da carne mal passada. Como pode isso? Aonde foi parar a consciência do ser humano? É, nossos amiguinhos viraram COMIDA.
 
Diversas vezes vamos na casa do Joãozinho comer um churrasquinho e ao chegar, o Totó, seu dócil poodle, vem nos receber com alegria, e estendemos as mãos para ele, com sorriso no rosto e ansiedade para pegá-lo no colo. Não é um tanto contraditório? Qual a diferença entre um cão e um boi, um gato e um frango, ou o peixe do seu aquário e um atum?
 
Fisiologia humana

Inúmeras vezes ouvimos ou aprendemos que o ser humano nasceu carnívoro e que, como os homens das cavernas, devemos manter o hábito de se alimentar com carne. Entretanto, vale destacar que animais carnívoros possuem garras para apanhar a presa e dentes incisivos para cortar e prensar. Além disso, esses animais têm molares afiados e um tubo digestivo curto, com ácidos gástricos poderosos para desdobrar as proteínas. Já o homem, de maneira distinta, não tem patas, nem garras, não possui pescoço longo, nem mesmo dentes côncavos. Seu tubo digestivo é longo, suas mãos são frágeis, adequadas para auxiliá-lo a subir em árvores, alcançar frutas, sementes e etc. Animais carnívoros apreciam comer a carne crua: sentem atração por sangue. O homem, entretanto, repele a carne crua, apenas a consumindo frita ou cozida e bem temperada.

Por questões de sobrevivência, é claro, se estivéssemos passando fome e perdidos no meio DO NADA, certamente passaria pelas nossas cabeças a idéia de matar o primeiro bicho que aparecesse, afinal, ou nos alimentamos, ou morremos, não? Porém, eis a questão... Não é necessário matar para comer! Os supermercados e restaurantes estão repletos de alternativas deliciosíssimas para nos satisfazer. Por que manter o COMODISMO? Talvez "porque ser diferente é muito difícil" seja a sua resposta. Mas é preciso dar o primeiro passo para cativar a conquista, não?

Afinal: o ser humano é tão HUMANO assim?

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

"Você vive de MATO?!"

Parceiros de plantão...
Cá estou eu em mais uma madrugada.
A saudade do cantinho esverdeou e corri pra escrivinhação.

Dessa vez o tema é mais zen, quase que uma pincelada apenas informativa, já que, como todo leitor, creio que o motivo principal da sua visita é a curiosidade. Escolhi tratar disso, entre tantos outros assuntos, pois eu também já tive terríveis dúvidas em relação à tematica que abordaremos. Além do mais, precisamos de bastante fôlego e muita voz para as discussões que virão a seguir, as citricamente polêmicas, como o famoso xixi da top Gisele Bündchen.

Noto que há uma certa insistência natural das pessoas em ligarem a alimentação vegetariana a MATO, o que não é maldade, já que não somos obrigados a ter conhecimento de tudo que existe ao nosso redor. Adoro meus matinhos, principalmente os de cor verde escura, ricos em ferro, como rúcula e agrião (delícias que como inclusive sem nenhum tempero), tão fundamentais em minha dieta. Entretanto, que fique claro: vegetarianos NÃO vivem só de "alfaces".

A dieta vegetariana é RICA em fibras, vitaminas e minerais; POBRE em gorduras saturadas, colesterol e contaminantes químicos (hormônios, antibióticos, pesticidas); MODERADA em proteínas e calorias; SABOROSA, trazendo pratos da culinária mediterrânea, indiana, japonesa etc. E, como não citar, VARIADA, incluindo hortaliças, legumes, frutas, raízes, cereais (arroz, trigo, centeio, cevadinha etc), leguminosas (feijão, soja, ervilha, lentilha, grão-de-bico etc) e oleaginosas (castanhas, nozes, sementes); NUTRITIVA, por fornecer todos os nutrientes necessários ao bom funcionamento do organismo; PREVENTIVA, pois reduz o risco de doenças circulatórias (infarto, derrame, pressão alta), obesidade, diabetes, artrite, pedras nos rins, asma, tantas formas de câncer, entre outras.

Ressalto aqui, então, um outro motivo que me levou a ser vegetariana: SAÚDE!

Nesse momento deixo de lado a questão ética de se salvar vidas e passo para o lado que deveria MOVER todo ser humano: a luta por qualidade de vida e a solução para longevidade.

A informação é imprescindível para se criar uma dieta vegetariana. Garanto que é MUITO simples e que me FARTO! A cozinha virou meu novo parque de diversões e o pecado capital que mais me atenta é a formosa gula. Por isso, trarei também receitas e fotos que deixarão vocês todos aguçadíssimos para fazerem parte desse universo colorido comigo!

O fator SAÚDE estará sempre em pauta por aqui.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Reflexão em duas palavras

Aos corações acomodados de cegos olhares viventes, suplico por

COMPAIXÃO

pelos animais e por

GRATIDÃO

ao nosso Planeta!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Éca, isso não, mãe! Por favor, prefiro CHUCHU!

Amados visitantes,


Bora esverdear ainda mais a alma desta casinha.

Primeiramente vale lembrar que o meu objetivo aqui não é o de “converter” ninguém ao vegetarianismo, tampouco ser totalmente compreendida por vocês, mas sim tornar visível uma realidade cada vez mais ativa em nossa sociedade e, junto disso, trazer a vocês valores e histórias de cunho informativo a respeito do que mais envolve esse cenário: a mentalidade ecológica.

Como anfitriã da reunião de hoje, sinto que preciso dividir com vocês uma parte do meu “caminhar” até a quebra desse tabu. “Como é que a Bianca virou vegetariana?”, vocês devem se perguntar.

Pois acreditem: a idéia surgiu de um preconceito. “O que são essas pessoas esquisitas ao meu redor?". A minha curiosidade em relação a esse até então desconhecido mundo paralelo era tanta, que acabei mergulhando nele de cabeça, com a finalidade de produzir um pequeno documentário. Vivi minha faculdade de jornalismo com muita intensidade, e certamente por dotar do chocante problema de ser sensível demais, de repente me vi em frente ao martírio de outros seres tão viventes e tão divinos ou científicos como nós. Esse contato de dor repentina também me trouxe à tona muitas lágrimas da mãe Terra e todos os seus desastres naturais. Sim, normalmente jornalistas são demasiadamente utópicos em relação a “querências” mirabolantes de mudar o mundo. Porém, convenhamos que neste caso a mudança de um certo mundo (o meu) estava tão somente ao meu alcance, que isso virou uma questão existencialista.

É, nunca fui admiradora nata de carnes e afins, realmente dessa overdose eu jamais morreria. Concordo que o fato de não ser fã da tal “proteína animal” ajudou muito a transição mental e cultural do meu cotidiano. Entretanto, vale lembrar que também somos animais protéicos... Já pararam pra pensar em algo assustador? Come-se “cadáveres”. Sim, perdoem-me, sei que a palavra é horrenda e assusta a primeira vista. Mas como não utilizá-la, já que se trata de algo MORTO? Ouso finalizar o papo de hoje com uma explosiva expressão:

“O meu estômago não é cemitério!”.

Aos poucos as peças se encaixarão por aqui. Um assunto puxa o outro, que pede outros, e assim seguiremos. Sugestões serão ótimas companheiras de sala ;).

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O início da informação verde

Bem, tão polêmica que sou, finalmente criei este espaço para discutirmos temas de intensa insensatez alheia.
Aqui falarei principalmente sobre a construção de uma vida sustentável, dentro dos padrões que julguei serem corretos para eu não caminhar em vão na minha estada na Terra, nosso tão amado Planeta Azul.

Certamente encontrarão muito sobre vegetarianismo, responsabilidade social e meio ambiente, o que não significa que não irei variar a temática, já que o mundo sustentável, antes da prática, implica em muita filosofia.

Sejam bem vindos e sintam-se em casa. Ela é verde, natureba, aconchegante e a prosa é o seu alicerce. Está com fome? Então colha os frutos de nossos debates. Concordem, discordem, mas jamais se reprimam!

E para marcar o primeiro post, deixo aqui uma citação de peso para nossa reflexão:

"Nada beneficiará tanto a saúde humana e aumentará as chances de sobrevivência na Terra quanto a evolução para uma dieta vegetariana." Albert Einstein